25 dúvidas frequentes
Parte 1. Matrícula e Funcionamento do
Curso
1.1. Quais as etapas do Curso de Formação?
O Curso de
Formação é composto por uma etapa teórica e uma etapa prática. Todas as
atividades são realizadas on-line.
1.2. Qual a estrutura da Etapa Teórica?
A etapa teórica é
composta por 34 módulos, que você estuda junto com a turma presencial em aula transmitidas ao vivo diretamente
da sala de aula do CETEP.
Todo o material é digital e enviado para você gratuitamente. O material é extenso e aprofundado, baseado nos preceitos de Freud e
aprofundado em outros pensadores da Psicanálise, como Lacan, Bion, Klein e
Jung. Compõe-se de apostilas, mas há também vídeos, artigos e e-books como
materiais complementares, livros digitais. A carga horária do curso e a
estrutura de conteúdos você encontra na página inicial.
O recomendado é
que você estude um módulo por mês, mas você pode fazer em menos tempo (desde
que não menos que um módulo a cada 15 dias, pois isso reduziria a qualidade do
aprendizado).
Excepcionalmente
na indisponibilidade do horário das aulas transmitidas você pode solicitar a
gravação da aula para não perder o módulo.
1.3. Qual a estrutura da Etapa Prática?
A etapa prática
é composta por Supervisão, Análise e Monografia. Como é monitorada
(em encontros on-line via de regra quinzenais, por Skype ou Hangout em vídeo),
segue um roteiro de encontros virtuais (divulgado a cada semestre). Inicia-se
no começo do semestre seguinte ao que você concluir a etapa teórica. Caso você
não possa comparecer a qualquer encontro virtual da parte prática, ele poderá
ser reagendado (no caso da Análise) .
A Supervisão debaterá
estudos de casos, junto com o professor psicanalista e com colegas de turma.
Você poderá trazer seus próprios casos (se estiver atuando) ou debater casos
trazidos pelo professor ou por outros colegas de classe. A Análise é
individual, bem como o suporte para sua Monografia.
O investimento
que você faz ao se matricular já contempla todas as etapas do Curso de
Formação, sem cobranças adicionais. Todas as atividades são realizadas
on-line.
1.4. Como faço minha matrícula?
Você pode entrar
em contato pelo:
1.
Confirmação de recebimento da ficha de
inscrição
2.
Informações sobre o curso e acesso a
transmissão das aulas
3.
Instruções para pagamento do primeiro
módulo.
1.5. Pagamentos
São pouquíssimos
os institutos psicanalíticos aptos a formar psicanalistas. Mais raros ainda são
os institutos sérios que oferecem uma Formação que habilita a clinicar e cujo
curso seja On-Line.
Após fazer sua inscrição você recebera um LINK
DO PAGSEGURO. Clicando nesse link será direcionado ao site onde poderá fazer o
pagamento do primeiro módulo com CARTÃO DE CREDITO, ou BOLETO BANCÁRIO.
Todo o mês você
receberá um link para pagamento do módulo.
Parte 2. Aspectos Formais da
Profissão
2.1. A profissão de Psicanalista é regulamentada?
No Brasil e no
mundo, a psicanálise é exercida livremente. No Brasil, é uma profissão
reconhecida enquanto tal, a formação não é regulamentada pelo MEC, mas
realizada pelas Associações de Psicanálise. Com isso, não existem cursos em
nível superior reconhecidos pelo MEC que formem psicanalistas. Desse modo, é
uma profissão livre, reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (CBO –
código 2515.50), amparada pelo Decreto nº 2.208 de 17/04/1997, que estabelece
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), Decreto 2.494/98, Lei
Complementar 147/2014 (art. 5-I, IV) e pela Constituição Federal nos artigos 5º
incisos II e XIII, podendo ser exercida em todo o País.
2.2. A profissão de Psicanalista é reconhecida?
Sim! Os
Psicanalistas tem sua profissão classificada na CBO (Classificação Brasileira
de Ocupações) no Ministério do Trabalho – Portaria nº 397/TEM de
09/10/2002, sob o nº 2515.50, podendo
exercer sua profissão em todo o Brasil. O Psicanalista é um profissional
analítico, que desenvolve seu trabalho em consultórios, empresas, instituições,
hospitais, ou tantos outros espaços nos quais cabe-se a utilização da técnica
psicanalítica. O exercício da psicanálise é livre e leigo (não restrito a
médicos e psicólogos).
2.3. Esta Certificação me habilita plenamente à prática profissional?
Sim, você terá
todo o subsídio e apoio para sua formação e atuação como Psicanalista. O
certificado será emitido em nome do CETEP – Centro de Estudo de
Terapias e Psicanálise com a chancela de Curso de Formação em
Psicanálise, necessário para que o formando possibilite sua autorização para a
atuação prática da Psicanálise. Ao longo do curso, haverá recomendações sobre
como essa “autorização” deverá ser realizada e como se credenciar, sem que o
aluno necessite fazer pagamento adicionais.
2.4. Quais os aspectos legais da profissão de psicanalista no Brasil?
No Brasil, o
exercício da Psicanálise se dá de acordo com o artigo 5º, inciso II e XIII da
Constituição Federal. Acrescenta-se ainda: o parecer do Conselho Federal de
Medicina, processo Consulta 4.048/97 de 11/02/1998, o Parecer 309/88 da
Coordenadoria de Identificação Profissional do Ministério Público Federal e da
Procuradoria da República, do Distrito Federal e Aviso nº: 257/57 de
06/06/1957, do Ministério da Saúde, este último como marco histórico da psicanálise
no Brasil. Os cursos de Formação, Especialização ou Pós-graduação em
psicanálise são Cursos Livres oferecidos por Sociedades ou Instituições
Psicanalíticas. Não se enquadram como Graduação ou Pós-Graduação Lato Sensu.
A Formação em
Psicanálise é de caráter livre no Brasil, porém, é reconhecido e amparado pela
Portaria 397 de 09/10/2002 do Ministério do Trabalho e Emprego-CBO (Código
Brasileiro de Ocupações) nº 2515-50 e Aviso 257/57 do Ministério da Saúde;
Decreto Federal 2208 de 17/04/97, Portaria 397 do Ministério do Trabalho. A Lei
Complementar 147/2014 (art. 5-I, IV), ao incluir o Psicanalista como atividade
enquadrada no Simples Nacional, reforça o aspecto legal e formalizado desta
profissão. A Lei 12.933/2008, instituiu o “Dia do Psicanalista”, a
ser comemorado, anualmente, no dia 6 de maio, o que é mais um elemento de
reforço do reconhecimento social a este ofício tão relevante.
2.5. A atividade de Psicanalista é exclusiva de médicos e psicólogos?
Não. A atividade
psicanalítica independe de cursos de graduação. Embora não haja uma
obrigatoriedade em possuir o ensino superior, as diversas sociedades
psicanalíticas, consensualmente, preconizam esse grau de instrução em qualquer
área de atuação, justamente para que os futuros profissionais possam realizar a
formação em Psicanálise já imbuídos de uma trajetória acadêmica diferenciada,
uma vez que essa formação requer um importante nível de envolvimento com os
estudos.
2.6. Por que o Curso é aberto a várias profissões?
É aberto porque
nenhuma Lei especificou o contrário, e porque os grandes nomes da Psicanálise
(inclusive seu precursor, Freud) defendiam-na como ciência laica ou leiga, isto
é, não amarrada aos cânones da medicina ou da psicologia, o que não impede que
grandes médicos e psicólogos tenham-na como uma forma principal ou secundária
de procedimento.
Para Freud e
muitos autores da Psicanálise, a formação humanista (filosófica, artística,
cultural, histórica) e a experiência clínica, associadas ao método
psicanalítico, podem contribuir tanto ou mais para a superação das dores do
analisando. Vale dizer que desde o princípio a Psicanálise era uma profissão
aberta a quem se interessasse e que atraiu não só médicos – como Jung e Adler –
mas também advogados, filósofos, literatos, educadores e teólogos, sociólogos e
pedagogos. Por isso, restringir a Psicanálise a essa ou àquela profissão é
absolutamente contrário à ciência, ilegal e inconstitucional, pois “todos são
iguais perante a Lei”. De qualquer forma, os grandes autores recomendam uma sólida
formação nos conceitos psicanalíticos e um alto nível de responsabilidade para
se autorizar Psicanalista.
2.7. Sigmund Freud criou a Psicanálise livre para todas as profissões?
Em 1925, a
Psicanálise chega aos tribunais por causa de um processo contra o psicanalista
Theodor Reik, membro da Sociedade Psicanalítica de Viena, acusado de “exercício
abusivo da profissão médica” e de “charlatanismo”. Freud intervém na questão
junto a um juiz para explicar que um psicanalista não tem necessariamente que
ser médico.O mal-entendido sobre a prática analítica (considerada como
atividade médica) torna-se uma questão jurídica. Um grande debate a respeito do
assunto surge entre os psicanalistas com um tom que nem sempre agrada a Freud.
Temendo sobre o
destino da psicanálise, Freud escreve a Paul Federn: “Não peço que os membros
adotem meus pontos de vista, mas vou sustentá-los em particular, em público e
nos tribunais”, e acrescenta: “Mais dia, menos dia será necessário travar essa
batalha pela análise leiga. Melhor agora que mais tarde. Enquanto viver,
tentarei impedir que a psicanálise seja engolida pela medicina”. Portanto após
este fato, Freud como seu criador, deixou bem claro que sua
criação(psicanálise) era livre para todas e quaisquer profissões, não sendo
desta forma uma técnica exclusiva de nenhum grupo profissional.
Parte 3. Aspectos da Certificação
3.1. Que diploma anterior eu preciso ter para fazer o Curso de Formação?
O Curso é aberto
a qualquer pessoa que queira se aprofundar na ciência psicanalítica. Entretanto,
com base nas três resposta anteriores, para atuar como Psicanalista,
recomenda-se que o aluno seja estudante ou formado em qualquer curso tecnólogo
ou de graduação, em qualquer área de formação. Não é preciso ter formação
específica em área médica, psicológica ou de saúde.
3.2. O que constará no meu Certificado?
O Certificado
declara que o CETEP – Centro de Estudo de Terapias e Psicanálise confere
a você o grau de Formação em Psicanálise Clínica, na modalidade de Curso de
formação psicanalítica conforme o DECRETO nº 5.154 de 23 de julho de 2004. Esse
formato de curso não está sob tutela do MEC, pelo fato de a profissão não ser
regulamentada.
A certificação
do aluno é resguardada pela Lei nº 9394/96; Decreto nº 5.154/04; Deliberação
CEE 14/97 (Indicação CEE 14/97); Lei Complementar 147/2014 (art. 5-I, IV). O
Certificado listará as leis e resoluções que fundamentam a formação e a
profissão de psicanalista, além de informar a carga horária de Teoria,
Supervisão e Análise, todas as atividades podem ser realizadas a distância e já
estão inclusas no valor do investimento. O Certificado não menciona o
caráter on-line do Curso.
3.3. O Certificado é impresso ou somente on-line?
Você receberá o
Certificado impresso em sua residência, ao final da Formação, sem custos
adicionais de emissão.
3.4. O Certificado é reconhecido pelo MEC?
Nenhum Curso de
Formação em Psicanálise pode ser reconhecido pelo MEC, pelo fato de a
Psicanálise não ser regulamentada por conselho federal ou estadual. Faculdades
podem oferecer curso de especialização ou pós em psicanálise, mas somente
institutos e sociedades psicanalíticas como nós podem oferecer Cursos de
Formação em Psicanálise, dentro do tripé teoria, supervisão e análise.
Desde a época de
Freud, a psicanálise não é um curso de graduação. É um curso de formação
profissional, na categoria de cursos livres. Todos os profissionais podem se
formar em Psicanálise de acordo com a CBO nº 2525-50 do Ministério do Trabalho
e Emprego. Portanto não é um curso superior, mas sim um curso de capacitação
profissional. Desta forma, todos os cursos de Psicanálise no Brasil são cursos
livres e não são autorizados pelo MEC (não se restringe a faculdades ou escolas
técnicas).
3.5. Se o MEC não reconhece nenhum curso de formação, qual a base legal que
autoriza o curso e o exercício profissional?
A base legal
para o curso e para o exercício profissional são: Ministério do Trabalho e
Emprego / CBO 2515.50, de 09/02/02, pelo Conselho Federal de Medicina (Consulta
nº 4.048/97), pelo Ministério Público Federal (Parecer 309/88) e pelo
Ministério da Saúde (Aviso 257/57), Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB
9.394/96), Decreto nº 5.154/2004, Lei nº 9394/96, Decreto nº 5.154/04,
Deliberação CEE 14/97, Decreto 2.494/98, Lei Complementar 147/2014 (art. 5-I,
IV) e pela Constituição Federal nos artigos 5º incisos II e XIII.
3.6. Depois de formado, como faço para me cadastrar no Conselho Federal de
Psicanálise?
Não existe um
Conselho Federal de Psicanálise. Os Conselhos são autarquias federais criadas
por lei, com atribuições de supervisionar eticamente, disciplinar e julgar os
atos inerentes e exclusivos das profissões liberais de formação acadêmica
reconhecidas oficialmente no país; estando a atividade psicanalítica à parte
desta conceituação.
3.7. Preciso estar cadastrado a algum instituto ou sindicato?
Ao formar-se
você será convidado a associar-se a Associação Nacional de Terapeutas e
Psicanalístas Clínicos SP.
3.8. Ao final do Curso, poderei atuar como Psicanalista?
Durante o Curso
de Formação, você terá toda a base teórica e procedimental para, primeiro,
conhecer a riquíssima teoria psicanalítica e, depois de formado e sentindo-se
chamado(a), você poderá atuar com a máxima segurança, sem a necessidade de
pagar por cursos extras para isso. Vamos passar pelos principais conceitos
psicanalíticos e vamos entender as abordagens psicanalíticas aplicáveis, além
de dar todas as orientações para uma atuação prática como psicanalista, se for
de seu interesse. Para a Psicanálise e a doutrina freudiana, apenas o profissional
pode dizer (após concluído um Curso de Formação como o nosso) o momento em
que se sente apto para, responsavelmente, autorizar-se como Psicanalista. Tendo
o CETEP de apoio como o nosso no acompanhamento dessa transição para a prática,
o profissional terá mais segurança para atuar com qualidade e se aprofundar
constantemente.
Parte 4. Aspectos Práticos da Atuação Psicanalítica
4.1. Qual o público-alvo do Curso de Formação?
O Curso é
voltado a todos profissionais que veem na Psicanálise uma fonte de conhecimento
e estudos, seja como campo principal ou secundário de atuação. É voltado também
para aqueles que, após realizar todo o trajeto do Curso, desejem atuar na
prática como psicanalista.
Desse modo,
todos aquele em qualquer área e que têm algum interesse em aprender e
desenvolver as técnicas psicanalíticas, seja para utilização dos conceitos e
ideias em seu atual contexto de trabalho, ou ainda para investir em uma nova
carreira, podem sentir-se contemplados dentro do escopo de interessados em
realizar a Formação em Psicanálise.
4.2. O que o psicanalista não pode fazer?
Não compete ao
psicanalista receitar medicamentos, diagnosticar doenças, tratar doenças ou
fazer encaminhamentos pertinentes à área médica, a não ser nos casos em que o
psicanalista seja ao mesmo tempo médico. A clínica psicanalítica é voltada à
escuta e à orientação de analisandos, atividade que o Psicanalista pode fazer,
dentro deste método de abordagem. Não compete ao psicanalista adotar linhas de
abordagem e atribuições típicas de psicólogos e psiquiatras. Durante o Curso de
Formação, traçaremos um caminho bem orientado sobre as práticas válidas e
efetivas para o sucesso neste campo profissional.
4.3. O que compete ao psicanalista?
O psicanalista
ajuda o paciente a se autoconhecer, a conhecer razões históricas (pretéritas)
de comportamentos e angústias presentes, a elaborar um discurso coerente sobre
si e, a partir disso, reorientar seus processos mentais para o presente e o
futuro. O psicanalista trabalha com os sentimentos e emoções, ouve,
orienta e auxilia o paciente a buscar em processos inconscientes
(recalcados, recusados, esquecidos) as causas e respostas para superação de
dores e para melhoras substanciais em relação ao futuro. O trabalho do
psicanalista é trazer do plano inconsciente lembranças, sonhos, símbolos,
através de técnicas como: livre associação de ideias, livre associação de
palavras, interpretação dos sonhos, interpretação dos desenhos(símbolos). Esse
processo ajuda o analisando a ter uma melhor compreensão de si e superar dores,
traumas, complexos, medos e bloqueios.
4.4. Quais técnicas são recomendadas para a prática psicanalítica?
As melhores
técnicas para o bom desempenho psicanalítico são o diálogo terapêutico, a livre
associação de ideias e palavras, a fala do analisando como meio de
desmitificação das angústias, o aconselhamento, a reprogramação mental, os
insights, a interpretação de sonhos, desejos e angústias. Facultativamente, o Psicanalista
pode associar elementos de áreas correlatas, como programação neurolinguística,
coaching e terapias holísticas.
4.5. Como deve ser a postura ética do Psicanalista?
O Psicanalista
deve ter seu trabalho pautado na ética profissional. Não deve protelar o
fim da terapia com o intuito de ganhar mais dinheiro. Não deve usar a técnica
terapêutica com o intuito de obter benefícios pessoais. Jamais deve utilizar de
seu poder de terapeuta para obter favores do consulente. Deve-se autorizar
Psicanalista no momento em que se sentir amparado, de preferência em um
processo conjunto com seus pares. Não deve fazer nada que possa causar em
alguém certo tipo de constrangimento, dor, sofrimento, traumas, complexos,
perdas financeiras e pessoais. Não deve exceder sua atuação para atribuições
exclusivas de médicos e psicólogos.
4.6. Como eu abro a empresa para atuar na área e pagar tributos de
maneira regularizada?
A parte
fiscal/contábil foge do foco central de nosso Projeto. Você deve buscar
informação com seu contador. Porém, em termos gerais, podemos dizer que o
Psicanalista pode se cadastrar como Simples Nacional (Lei Complementar
147/2014, art. 5-I, IV) e pagar um pequeno e único imposto, por meio de guia
única, que depois os entes federativos repartem entre si. A forma tributária
para isso é bastante simplificada. Veja que o Simples Nacional, ao incluir o
Psicanalista como enquadrado em seu regime, reforça a legalidade deste
exercício profissional.
4.7. Quais as Áreas de Atuação do Psicanalista?
Segundo o CB0 nº
2525-50 do Ministério do Trabalho e Emprego, no final do Curso de
Formação em Psicanálise Clínica você estará apto a atuar nas seguintes
áreas:
1 – AVALIAR
COMPORTAMENTOS INDIVIDUAL, GRUPAL E INSTITUCIONAL:
Triar casos,
entrevistar pessoas, levantar dados pertinentes, observar pessoas e situações,
escutar pessoas ativamente. Investigar pessoas, situações e problemas, escolher
o instrumento de avaliação, aplicar instrumento de avaliação, sistematizar
informações, elaborar diagnósticos, elaborar pareceres, laudos e perícias,
responder a quesitos técnicos judiciais, devolver resultados (devolutiva).
2 – ANALISAR,
TRATAR INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES:
Propiciar espaço
para acolhimento de vivencias emocionais (setting), oferecer suporte emocional,
tornar consciente e inconsciente, propiciar a criação de vínculos
paciente-terapeuta, interpretar conflitos e questões, elucidar conflitos e
questões, promover a integração psíquica, promover o desenvolvimento das
relações interpessoais, promover desenvolvimento da percepção interna, mediar
grupos, família e instituições para solução de conflitos, dar aula.
3 – ORIENTAR
INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES:
Propor
alternativas para solução de problemas, informar sobre o desenvolvimento do
psiquismo humano, aconselhar pessoas, grupos e famílias, orientar grupos
profissionais, orientar grupos específicos (pais, adolescentes, etc.,
assessorar instituições.
4 –
ACOMPANHAR INDIVÍDUOS GRUPOS E INSTITUIÇÕES:
Acompanhar
impactos em intervenções, acompanhar o desenvolvimento e a evolução do caso,
acompanhar o desenvolvimento de profissionais sem formação e especialização,
acompanhar resultados de projetos, participar de audiências.
5 –
EDUCAR INDIVÍDUOS GRUPOS E INSTITUIÇÕES:
Estudar caso em
grupo, apresentarem estudos de caso, ministrar aulas, supervisionar
profissionais da área e de áreas afins, realizar trabalhar para desenvolvimento
de competência e habilidades profissionais, formar psicanalistas, desenvolver
cursos para grupos específicos, confeccionar manual educativo, desenvolver
curso para profissionais de outras áreas, propiciar recursos para o
desenvolvimento de aspectos cognitivos, acompanhar resultados de curas,
treinamento.
6 – DESENVOLVER
PESQUISAS EXPERIMENTAIS, TEÓRICOS E CLÍNICAS:
Investigar o
psiquismo humano, investigar o comportamento individual, e grupal e
institucional, definir o problema e objetivos, pesquisar bibliografias, definir
metodologia de ação, estabelecer parâmetros de pesquisa, construir instrumentos
de pesquisa, coletar dados, organizar dados, compilar dados, fazer leitura de
dados, integrar produtos de estudos de caso.
7 – COORDENAR
EQUIPES DE ATIVIDADES DE ÁREAS AFINS:
Planejar as
atividades da equipe, programar atividades gerais, programar atividades da
equipe, distribuir tarefas a equipe, trabalhar a dinâmica da equipa, monitorar
atividades das equipes, preparar reuniões, coordenar reuniões, coordenar grupos
de estudos, organizar eventos, avaliar propostas e projetos,avaliar e executar
as ações.
8 – PARTICIPAR
DE ATIVIDADES PARA CONSENSO E DIVULGAÇÃO PROFISSIONAL:
Participar de
palestras, debates, entrevistas, seminários, simpósios, participar de reuniões
científicas (Congressos, etc.), publicar artigos, ensaios de livros
científicos, participar de comissões técnicas, participar de conselhos
municipais, estaduais e federais, participar de entidades de classe, participar
de evento junto aos meios de comunicação, divulgar práticas do psicanalista,
fornecer subsídios às estratégias organizacionais, fornecer subsídios à
formação de políticas organizacionais, buscar parcerias, ética e
organizacional.
9 – REALIZAR
TAREFAS ADMINISTRATIVAS:
Redigir
pareceres, redigir relatórios, agendar atendimentos, receber pessoas, organizar
prontuários, criar cadastros, redigir ofícios, memorandos e despachos, compor
reuniões administrativas técnicas, fazer levantamento estatístico, comprar
material técnico, prestar contas.
10 – DEMONSTRAR
COMPETÊNCIAS PESSOAIS:
Manter sigilo,
cultivar a ética,demonstrar ciência sobre o código de ética profissional, demonstrar
ciência sobre a legislação pertinente, demonstrar bom senso, respeitar os
limites de atuação, ser psico-analisado, ser psicoterapeutizado, demonstrar
continência (Acolhedor), demonstrar interesse pela pessoa, ser humano, ouvir
ativamente (saber ouvir), manter-se atualizado, contornar situações adversas,
respeitar valores e crenças dos clientes, demonstrar capacidade de observação,
demonstrar habilidade de questionar, amar a verdade, demonstrar autonomia de
pensamento, demonstrar espírito crítico, respeitar os limites do cliente e
tomar decisões em situações de pressão.